Artigos


PRINCIPAIS BENEFICIOS RELACIONADOS À AMAMENTAÇÃO PARA A SAÚDE DA MULHER E DO LACTANTE 

Lucas Xavier de Souza¹; Gerson de Araújo Silva ²; Cleiton Ribeiro Alves³, Tamires Félix de Moraes4;  Cássia Mirelly Farias da Costa 5


 INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é uma atividade que se desenvolve desde o inicio dos tempos remotos, por isso a necessidade e atenção especial em relação à mãe e a criança.  Além de ser uma prática destinada prioritariamente para suprir as necessidades nutricionais e primordialmente para o desenvolvimento da criança, esta prática tem como principal eixo promover o vínculo afetivo-materno entre a mãe e a criança.OBJETIVO: Descrever a importância da prática de aleitamento materno para a mãe e para a criança. METODOLOGIA: O estudo é uma revisão literária sistemática realizada através da meta-pesquisa no portal BVS, que agrega artigos indexados em bases científicas de dados como LILACS, IBCS, MEDLINE, COCHERONE E SCIELO. Foram encontrados 21 artigos que abrangem a temática. Elencaram-se apenas os artigos eleitos mediante uso dos descritores “amamentação”, “aleitamento materno” e “saúde materno infantil”, nesta ordem de citação, publicados entre 1994 e 2009, sem exigência de demais critérios seletivos. A referida pesquisa aconteceu entre os meses de abril e maio de 2012. RESULTADOS: os primeiros achados que relacionam a amamentação precoce com a redução considerável da mortalidade neonatal mostra que a mortalidade por todas as causas poderiam ser reduzidas em 16,3% se todas as crianças dessem inicio a amamentação no primeiro dia de vida, e em 22,3% se a amamentação ocorressem na primeira hora. Alguns aspectos correlacionam a importância da amamentação para o bebê em risco de morrer, como por exemplo, o colostro acelera a maturação do epitélio intestinal e protege contra agentes patogênicos, o contato pele a pele previne a ocorrência de hipotermia, e as mães que amamentam precocemente tem mais chances de serem bem sucedidas na prática de amamentação.  Em se tratando dos benefícios que a prática de amamentação promove para a mulher o desprendimento da placenta, fazendo o útero voltar ao normal, evitando consequentemente o sangramento excessivo, promove sensação de bem estar, ajuda a emagrecer, sendo que por dia a amamentação consome de 500 a 700 calorias, além de proteger contra o câncer de mama e ovário a liberação da endorfina na amamentação promove a sensação de bem estar para a mulher e para a criança. CONCLUSÃO: A amamentação é imprescindível quanto para a criança como também para a mulher, pois traz uma série de benefícios que são expressivos para a saúde de ambos, além de ser uma estratégia isolada em saúde pública que tem um impacto muito grande na redução da mortalidade infantil, sendo o enfermeiro um dos pilares para promoção dessa prática tanto em orientações desde o pré-natal até a visita domiciliar e primeira consulta puerperal. 

Descritores: amamentação, aleitamento materno, saúde materno infantil

TOMA, Tereza Setsuko; REA, Mariana Ferreira. Benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança: um ensaio sobre as evidências. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/csp/v24s2/09.pdf> Acesso em 08 de maio de 2012. BRASIL, Ministério da Saúde. Programa Nacional de Incentivo  
ao Aleitamento Materno. NIQUINI, R. P; BITTENCOURT, S. A; LACERDA, E. M. A; OLIVEIRA, M. I. C; LEAL, M. C. Acolhimento e características maternas associados à oferta de líquidos a lactentes. Rev. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em:http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v44n4/1440.pdf> Acesso em 8 de maio de 2012.



TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH) MASCULINA NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES ORGÂNICAS 

Lucas Xavier de Souza¹ (AUTOR); Anabyhácya de Azevedo Araújo²; Nara Gabriela Macêdo³; Jank Landy Simôa Almeida4; Claúdia Maria Ramos Medeiros Souto5 (CO AUTORES)


INTRODUÇÃO: O envelhecimento do homem é uma fase contínua que o indivíduo vivenciará ao decorrer de sua vida, e com ele acompanha-se uma série de complicações orgânicas; a diminuição da libido, redução da massa muscular e densidade óssea, entre outros; tudo proveniente da deficiência da produção de hormônio masculino. OBJETIVOS: Descrever a importância da terapia de reposição hormonal masculina para prevenção de efeitos deletérios do envelhecimento humano. METODOLOGIA: O estudo é uma revisão literária sistemática realizada através da meta-pesquisa no portal BVS, que agrega artigos indexados em bases científicas de dados como LILACS, IBCS, MEDLINE, COCHERONE E SCIELO. Foram encontrados 72 artigos que abrangem a temática, sendo apenas 01 nacional. Elencaram-se apenas os artigos eleitos mediante uso dos descritores “TRH”, “homem” e “envelhecimento”, nesta ordem de citação, publicados entre 1975 e 2010, sem exigência de demais critérios seletivos. A referida pesquisa aconteceu entre os meses de agosto e setembro de 2011. RESULTADOS: O envelhecimento masculino está diretamente ligado a diminuição progressiva da produção de hormônio masculino. Quando o homem chega aos 50 anos os níveis de testosterona caem em uma taxa de 1% ao ano, porém isso não é um fenômeno contínuo, pois o hipogonadismo é diagnosticado em apenas 7% dos idosos com uma faixa etária menor que 60 anos, sendo que essa taxa aumenta para 60% numa análise em um grupo de idosos acima de 60 anos. Com essa diminuição dos níveis de testosterona o idoso passa por alterações físicas e funcionais que o impossibilita de realizar tarefas e atividades do dia a dia, principalmente por a testosterona ser responsável direta pela característica sexual masculina de força muscular e esquelética.  A TRH masculina vai proporcionar uma regularização nos níveis de testosterona, atuando na melhora da irritabilidade, depressão e fazendo com que o idoso tenha picos de energia, força física e mental e vida sexual mais satisfatória (BALLONE, 2002). A TRH masculina no idoso segundo Cairoli (2004) tem como principais objetivos repor a massa muscular tornando o idoso independente e manter a integridade óssea prevenindo fraturas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A TRH no idoso é de grande relevância por trazer uma série de benefícios tanto físicos, psicológicos e emocionais, como por exemplo, melhora na sensação de bem estar, aumento da libido, tonicidade e massa muscular aumentada e densidade óssea preservada; sendo assim, com essa série de benefícios os idosos diminuem o risco de depressão e aumentam a expectativa de vida (MARZANO, 2006).

Descritores: TRH. Homem. Envelhecimento.

REFERÊNCIAS

BALLONE, GJ - Andropausa - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, 2002. Disponível em:<http://gballone.sites.uol.com.br/geriat/andropausa.html>Acesso em: 1 de setembro de 2002. 
CAIROLI , C. E. DORNELLES. Deficiência Androgênica no Envelhecimento Masculino (DAEM). Simpósio Envelhecimento. Porto Alegre - RS, 2004. Disponível em: <http://www.amrigs.com.br/revista/48-04/17.pdf > Acesso em: 1 de setembro de 2004.
MARZANO. S. Faria. Reposição hormonal masculina. São Caetano do Sul – SP, 2006. Disponível em:<http://www.sylviamarzano.com.br/si/site/0211/p/REPOSI%C3%87%C3%83O%20HORMONAL%20MASCULINA> Acesso em: 1 de setembro de 2011.
[1] Graduando da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande (Campina Grande – PB)-(UNIDADE I: Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro); lucasxds18@hotmail.com2 Graduando da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande (Campina Grande – PB)-(UNIDADE I: Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro); naragabi@hotmail.com3 Graduando da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande (Campina Grande – PB)-(UNIDADE I: Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro); 4 Enfermeiro. Professor auxiliar I-DE da UFCG.  Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Saúde, Mulher e Gênero – GEPSAM. E-mail: jankalmeida@ig.com.br5 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/UFPB; Docente do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública e Psiquiatria/CCS/UFPB. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Saúde, Mulher e Gênero – GEPSAM.


IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU EM MULHERES HISTERECTOMIZADAS E O PAPEL PROFISSIONAL RELEVANTE DA ENFERMAGEM NESTA ASSISTÊNCIA 


Lucas Xavier de Souza[1] Nara Gabriella Medeiros Macedo[2] Alan Costa de Amorim[3] Cleiton Ribeiro Alves[4] Jank Landy Simôa Almeida[5]

Fonte: 


INTRODUÇÃO
O câncer do colo uterino é a patologia que mais acomete as mulheres, ficando atrás somente do câncer de mama, sendo responsável por 15% das ocorrências de tumores malignos em mulheres, sendo caracterizado hoje como um problema de saúde pública no Brasil (THUM,et al, 2008). Por esse motivo, a citologia oncótica, tem relevância no combate e prevenção do câncer de colo uterino, principalmente por ser um método que tem bastante eficácia, se realizado com sua periodicidade correta e mais preferido no sistema único de saúde por ser um método simples, prático e barato.O papanicolau é um exame preventivo realizado na atenção básica pela enfermagem; tem como objetivo principal detectar doenças causadas por agentes infecciosos como também proporciona prevenção precoce do câncer de colo uterino, por ser um procedimento simples e de fácil acesso, sendo realizado em postos de saúde ou unidades de saúde da família por profissionais qualificados e capacitados, chegando a alcançar em média, uma redução de 80% na mortalidade, através de buscas e rastreamento de mulheres entre 25 a 60 anos e as sexualmente ativas, buscando uma prevenção e um tratamento precoce de lesões precursoras (SHIAVON, 2009).A principal função do papanicolau é verificar microscopicamente alterações de células esfoliadas do útero, que podem ser caracterizadas como atípicas malignas ou pré-malignas (ARAGÃO, 2011).De acordo com o Ministério da Saúde, a realização do exame papanicolau é realizada anualmente em mulheres numa faixa etária de 25 a 60 anos ou em usuárias sexualmente ativas, sendo que após dois exames consecutivos negativos, passa a ser realizado em um intervalo a cada três anos. A ansiedade e o medo são fatores que interferem na periodicidade da realização do exame, contudo trata-se de um exame simples e que tem demonstrado grande eficácia no que tange a redução das mortes por câncer de colo uterino e complicações devido à infecção de agente que causam DST’s e outras infecções causadas por falta de higienização íntima (SILVA, RESENDE, 2009).Em alguns casos, quando o diagnóstico do câncer uterino é tardio, é necessário optar pela remoção da área lesada pelo tumor, esse procedimento é chamado de histerectomia, procedimento cirúrgico que consiste na retirada do útero, que pode ser classificado em histerectomia total, subtotal e radical. A histerectomia total é caracterizada pela remoção do útero e colo cervical; na histerectomia subtotal ocorre à retirada do útero com preservação do colo uterino e na histerectomia radical todo o útero, incluindo a cérvice, ovários e tubas uterinas são removidos (HISTERECTOMIA, 2011).Muitas mulheres têm duvidas quanto à realização do exame papanicolau e da sua real importância, principalmente mulheres que sofreram histerectomia, e por isso cabe a enfermagem acolher e orientar as pacientes quanto à importância do contínuo processo de prevenção de câncer, principalmente nas mulheres que fizeram histerectomia total ou subtotal, sendo que as mulheres que realizarem esse procedimento cirúrgico precisam de informações. A assistência de enfermagem no combate ao câncer é considerada um desafio para a equipe de enfermagem, principalmente quando se trata do câncer de colo uterino. O profissional de enfermagem também deve se responsabilizar em fornecer à paciente explicações completas e eficazes, pois muitas vezes fica subentendido que devido à retirada do útero não se necessita realizar mais o exame preventivo; o que não é verdade. Na verdade este pensamento errôneo deve ser corrigido, pois o papanicolau deve ser realizado de forma  periódica inclusive nas mulheres histerectomizadas, principalmente aquelas que foram histerectomizadas como forma de tratamento, sendo que essas mulheres freqüentemente necessitaram de cuidados mais específicos (RICCI, 2008).O Enfermeiro tem por responsabilidade conferir a usuária acessibilidade a exames preventivos de diagnósticos e tratamentos nos serviços especializados, orientando a população feminina quanto à importância da realização periódica destes, garantindo diagnóstico da doença; possibilitando um tratamento precoce, e concomitantemente uma redução na morbimortalidade das mulheres. A enfermagem é responsável direta em prestar assistência quanto à orientação do método utilizado no preventivo, passando confiança e segurança para as usuárias do serviço, inclusive as histerectomizadas, através de informações quanto à periodicidade de realização do exame a fim de evitar complicações, visto que as possíveis alterações celulares iniciais que podem vir acometer a paciente podem ser tratadas e monitorados desde o inicio do processo (FRIGATO, 2003).De acordo com Saliema et al (2009), o cuidado com as pacientes pós-histerectomizadas, no exame preventivo deve-se priorizar o atendimento específico de acordo com as necessidades e individualidades de cada uma, comprometendo-se com os amplos aspectos relacionados com a assistência em saúde, dessa forma o profissional exerce ações que objetivam o cuidar humanizado com a usuária.

OBJETIVO
Analisar a importância da realização do exame preventivo Papanicolau em mulheres histerectomizadas, evidenciando o papel da enfermagem como partícipe relevante na prevenção e promoção de saúde desta clientela. 

METODOLOGIA 
O estudo é uma revisão literária assistemática realizada com o objetivo de levantar idéias de autores diversos sobre a temática em questão, tomando por base o objeto de estudo a importância do exame papanicolau em mulheres histerectomizadas. Utilizou-se a meta-pesquisa simples no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que agrega artigos indexados em bases científicas de dados como LILACS, IBCS, MEDLINE, COCHERONE E SCIELO para triagem de artigos e demais documentos científicos que abordassem o tema e respondessem as reais necessidades científicas relativas ao objetivo traçado. Para seleção destes documentos foram utilizados como Descritores em Ciências da Saúde (DECS) na BVS os termos “papanicolau”, “mulheres” e “histerectomia”. Foram encontrados 05 artigos publicados em português, entre 1985 e 2011, em quatro revistas científicas nacionais indexadas, tendo como principal assunto a realização do exame de esfregaço vaginal. Não foram utilizados outros critérios seletivos de triagem on-line, no referido portal. Todavia; para complementar informações e trazer dados atuais sobre a temática, a busca de documentos afins foi complementada com a utilização do Google Acadêmico como instrumento secundário para coleta. Todo o processo de triagem, coleta, interpretação e discussão dos dados foi feito entre os meses de agosto e setembro de 2011.

RESULTADOS
O exame diagnóstico em questão é importante no que tange ao diagnóstico, prevenção e promoção da saúde da mulher. Este exame realizado como sugere o Ministério da Saúde, seguindo sua periodicidade de forma correta, acompanha a evolução da usuária histerectomizada, tendo capacidade de detectar lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, além de permitir o diagnóstico de diversas infecções; sejam elas bacterianas ou virais como herpes, chlamydia, trichomonas, gardnerella, gonorréia e outros (PACHECO; LEITE; BARROSO, 2008).As mulheres histerectomizadas precisam ter em mente que o exame preventivo deve ser mantido, pois ele é de extrema importância para ajudar na reabilitação e promoção da saúde dela, sendo responsabilidade do profissional de enfermagem orientar as pacientes histerectomizadas a dar continuidade ao exame de citologia oncótica. Segundo o Ministério da Saúde, recomenda-se que em casos de histerectomia total e radical, o enfermeiro deve realizar o procedimento, coletando esfregaço da parte interior e superior da vagina. Já na histerectomia subtotal, o procedimento segue o protocolo usual, seguindo os mesmos intervalos determinados pelo INCA (BRASIL, 2008).Enfatizando esta idéia, para Pacheco, Leite e Barroso (2008) o exame papanicolau é feito através da coleta de material citológico do colo uterino, sendo coletada uma amostra na parte externa e outra na parte interna da cérvice, sendo que em mulheres histerectomizadas que realizou retirada da cérvice colhe-se material no fundo de saco.A consulta de Enfermagem e realização do exame do papanicolau em mulheres histerectomizadas é uma forma do profissional interagir com a usuária no intuito de mantê-la orientada e informada.O suporte psicológico e emocional em pacientes histerectomizadas é de grande valia já que muitas retratam sobre alterações nas relações sexuais. Algumas retomam as atividades sexuais e outras não. Nesse sentido é preciso ser revista a forma de cuidar de muitos profissionais de enfermagem, preservando a sensibilidade e valorizando a fala e a escuta da mulher; sendo imprescindível que a relação com a usuária e o profissional seja de forma empática (SALIMENA, 2008).O exame do papanicolau é importante nos aspectos de prevenção do câncer de colo uterino como também na prevenção de doenças causadas por vírus, fungos ou bactérias que possam a vir infectar o canal vaginal, lesionando a parede uterina, porém quando a histerectomia é indicada com fim terapêutico de células pré-cancerígenas, a continuidade do exame preventivo, conforme preconiza o Ministério da Saúde, é essencial para que o tratamento proposto possa ser avaliado a partir da evolução das células pré-cancerígenas (CANCRO DO COLO, 2011). Segundo Ricci (p.155, 2008) os “profissionais de enfermagem tem dever de orientar as usuárias sobre a relevância do rastreamento, no intuito de identificar um câncer no inicio do seu processo patológico para que o desfecho geral possa ser positivo para a mulher”; e segundo esta afirmação primorosa deve-se solevar a idéia de que células cancerígenas não se desenvolvem apenas em mulheres com útero.                                    

CONCLUSÃO
A histerectomia é um procedimento que pode trazer diversas conseqüências tanto físicas, biológicas, psicossociais e sexuais para a mulher, e todos estas interferem no processo de viver e na qualidade de vida dessas usuárias; por esse motivo cabe ao enfermeiro conhecer individualmente cada usuária, ter uma visão holística e relativista quanto aos valores e cultura de cada uma.Através da educação em saúde o enfermeiro consegue manter a interação profissional-paciente, e através da realização do papanicolau este consegue orientar e repassar informações relevantes sobre o acompanhamento ginecológico e coleta do papanicolau. A educação sexual também faz parte das atribuições do enfermeiro no exame preventivo, pois o profissional fica responsável por orientar a paciente e seu parceiro quanto às limitações impostas pela condição em que se encontram.Muitos são os fatores que estão associados com a histerectomia no processo de viver da mulher, e assim, fica a cargo do enfermeiro saber orientar as usuárias do sistema, o quão é importante o exame do papanicolau na prevenção e promoção da saúde da mulher.O Exame papanicolau é uma ferramenta usada no combate e prevenção não somente do câncer de colo uterino, mas sim e também de outras doenças infecciosas,    facilitando o diagnóstico precoce e fornecendo tratamento dos problemas detectados no preventivo.Nesse contexto é importante ressaltar que mesmo as mulheres histerectomizadas devem fazer parte da demanda que o serviço de saúde preconiza assistencializar. Isto, posto que, são mulheres que provavelmente tem uma vida sexual ativa e necessitam de um acompanhamento ginecológico que garanta prevenção, diminua os riscos de contrair doenças e aumente as chances de sucesso em possíveis tratamentos.

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, Carolina de O. Câncer de Colo uterino. Netsaber Artigos, 2011. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_16931/artigo_sobre_cancer_do_colo_uterino> Acesso em 09 de setembro de 2011.
RESENDE, Ceny L; SILVA, Vanda C. G. Adesão das acadêmicas de enfermagem do centro universitário da Grande Dourados ao exame preventivo papanicolaou. Interbio v.3      n2, 2009. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Prevenção e controle do câncer de colo de útero. Belo Horizonte – Minas Gerais, 2008. 
Pacheco,O.C. Érica; Leite, X. M. Daisy; Barroso,A. Patricia. O perfil das mulheres que realizaram o exame de prevenção do câncer de colo do útero – pccu e não retornaram para pegar o resultado na unidade básica de saúde Daniel Bueno. Webartigos, 2008. Disponível em: <http://www.webartigos.ibcom/articles/10121/1/O-Perfil-das-Mulheres-que-Realizaram-o-Exame-de-Prevencao-do-Cancer-de-Colo-do-Utero--PCCU-e-Nao-Retornaram-Para-Pegar-o-Resultado-na-Unidade-Basica-de-Saude-Daniel-Bueno/pagina1.html> Acesso em 30 de agosto de 2011.
SALIEMA, Anna Maria de O; SOUZA, Ívis Emília de O. O sentido da sexualidade de mulheres submetidas a histerectomia: uma contribuição da enfermagem para a integralidade da assistência ginecológica. Esc. Ana Nery, Revista de Enf, 2008. Disponivel em: <http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20084/03-ART%20.pdf> Acesso em 07 de setembro de 2011.
THUM, Magali, et al. Câncer de colo uterino: percepção das mulheres sobre prevenção. Ciências cuid. Saúde, Pelotas, RS, out/dez 2008. Disponível:  <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/6659/3917, >Acesso em 07 de setembro de 2011.
FRIGATO, Scheila; HOGA, Luiza Akiko Komura. Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia, 2003. Disponível: < http://www.inca.gov.br/rbc/n_49/v04/pdf/ARTIGO1.pdf>, Acesso em 07 de setembro de 2011.
CANCRO DO COLO; Cancro do Colo do útero: Formas de detecção. InfoCancro, 2011. Disponível em: < http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/tipos/cancro-do-colo-do-tero/ccu-deteccao/> Acesso em 09 de setembro de 2011.
SHIAVON, Priscila. Avaliação da Educação em Saúde X Exame preventivo do Câncer de Colo uterino. Fundação Benedito Pereira Nunes, Campos dos Goytacazes – RJ, 2009. Disponível em: < http://www.fmc.br/cursos/posGraduacao/pdf/tcc18.pdf> Acesso em 09 de Setembro de 2011.
RICCI, Susan Scott. Enfermagem Materno-Neonatal e saúde da mulher. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro - RJ, 2008.
HISTERECTOMIA. Saúde da Mulher. 2011. Disponível em: < http://www.saudedamulher.com.pt/bgdisplay.jhtml?itemname=hysterectomy_basic_information> Acesso em 29 de agosto de 2011.
SALIEMA, A. M. O et al. Exame preventivo ginecológico pós-histerectomia: Vivências de enfermeiras no acolhimento de mulheres. VI Congresso Brasileiro de Enfermagem obstétrica e neonatal, TERESINA-PI, 2009. Disponível em: <http://abenfopi.com.br/vicobeon/POSTERS/TT/Files/Exame%20Preventivo%20Ginecol%C3%B3gico%20P%C3%B3s-Histerectomia%20Viv%C3%AAncias%20De%20Enfermeiras%20no%20acolhimento%20de%20mulher.pdf> Acesso em 01 de setembro de 2011.

[1], 2, 3, 4 Graduandos da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande – PB.  Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro- Campina Grande. E-mail: lucasxds18@hotmail.com5 Enfermeiro. Professor auxiliar I-DE (UFCG).  Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Saúde, Mulher e Gênero – GEPSAM. Membro da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras. E-mail: jankalmeida@ig.com.br





TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH) COMO POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA A OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSA 


Lucas Xavier de Souza¹ Cleiton Ribeiro Alves² Alan Costa Amorim³ Jank Landy Simôa Almeida4 




INTRODUÇÃO: A osteoporose é uma condição fisiopatológica esquelética caracterizada pela perda da densidade óssea que afeta principalmente as mulheres que adentram no período pós-menopausa, esta causa uma série de complicações, como diminuição da resistência óssea acompanhada de fraturas causadas por traumatismos de pouca energia. OBJETIVOS: Descrever a importância da reposição hormonal na pós-menopausa como opção terapêutica para a osteoporose. METODOLOGIA: O estudo é uma revisão literária sistemática realizada através da meta-pesquisa simples no portal BVS, que agrega artigos indexados em bases científicas de dados como LILACS, IBCS, MEDLINE, COCHERONE E SCIELO. Foram encontrados 10 artigos nacionais que abrangem a temática. Elencaram-se apenas os artigos em português, eleitos mediante uso dos descritores TRH, osteoporose e pós-menopausa, nesta ordem de citação; publicados entre 1992 e 2004, sem exigência de demais critérios seletivos. A referida pesquisa aconteceu entre os meses de agosto e setembro de 2011. RESULTADOS: Existe uma série de indicações terapêuticas para a reposição hormonal no climatério, sendo esta utilizada principalmente para abrandar os sintomas menopausais, como os vasomotores, alterações gênito-urinária e a prevenção da osteoporose em pacientes de risco. Na pós-menopausa muitas mulheres, devido à redução de estrógenos, começam a perder massa óssea superior a 1% ao ano; sendo que em alguns casos chegam a perder 5% e no final de um período de cinco anos estão com mais de 25% de perda da massa óssea, o que caracteriza a osteoporose pós-menopausa.  A TRH é indicada para ser usada no período de aproximadamente 10 anos, a fim de estabelecer aumento na densidade óssea e diminuição de 50% de fraturas osteoporóticas, agindo como fator preventivo de fraturas de vértebra, que são as principais responsáveis por incapacidades na mulher.  A TRH em combate a osteoporose irá atuar reduzindo a perda óssea, modulando a secreção de calcitonina e auxiliando na formação da matriz óssea devido à função do osteoblasto. Como ações indiretas do metabolismo ósseo, os estrógenos diminuem a sensibilidade óssea e incremento da reabsorção tubular de cálcio. A TRH vai proporcionar manutenção na massa óssea e prevenção de fraturas osteoporóticas. A administração de suplementos de cálcio e vitamina D irá facilitar o menor uso de estrogênio garantindo um aumento na massa óssea da coluna e do fêmur. CONCLUSÕES: As mulheres que iniciam a terapia de reposição hormonal em tratamento a osteoporose tem mais qualidade de vida no tocante ao combate de distúrbios do sono, depressão, secura da pele e mucosas; como também no aumento da resistência e massa óssea, ajudando estas a desenvolverem suas atividades rotineiras sem incorrer no risco de uma fratura de fêmur ou de vértebra. 


Descritores: TRH. Osteoporose. Pós-menopausa 


[1] Graduando da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande (Campina Grande – PB)-(UNIDADE I: Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro); lucasxds18@hotmail.com 2. Graduando da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande (Campina Grande – PB)-(UNIDADE I: Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro);  3.Graduando da UNESC Faculdades – União de Ensino Superior de Campina Grande (Campina Grande – PB)-(UNIDADE I: Rua: Praça Coronel Antonio Pessoa, 111 – Centro); 4 Enfermeiro. Professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).  Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Saúde, Mulher e Gênero – GEPSAM. E-mail: jankalmeida@ig.com.br 




ATENÇÃO MULTIPROFISSIONAL E O ACONSELHAMENTO A NÃO AMAMENTAÇÃO POR MÃES PORTADORAS DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

Lucas Xavier de Souza¹; Nádia Ramos Silva


INTRODUÇÃO: A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo vírus HIV. No Brasil e no mundo, a infecção pelo HIV entre as mulheres em idade reprodutiva vem aumentando, trazendo como consequência um grande problema: a transmissão desse vírus para as crianças. OBJETIVO: Mostrar a importância do aconselhamento multiprofissional para a mulher portadora do HIV na amamentação.METODOLOGIA: O estudo é uma revisão literária sistemática realizada através da meta-pesquisa no portal BVS, que agrega artigos indexados em bases científicas de dados como LILACS, IBCS, MEDLINE, COCHERONE E SCIELO. Foram encontrados 35 artigos que abrangem a temática. Elencaram-se apenas os artigos eleitos mediante uso dos descritores “HIV”, “amamentação” e “saúde infantil”, nesta ordem de citação, publicados entre 1998 e2011, sem exigência de demais critérios seletivos. A referida pesquisa aconteceu entre os meses de abril e maio de 2012. RESULTADOS: A transmissão vertical do HIV (de mãe para filho) pode ocorrer durante a gestação, no trabalho de parto, no parto propriamente dito, e pela amamentação. ² Atribui-se ao aleitamento materno a prevenção de mais de 6 milhões de mortes em crianças menores de 12 meses a cada ano. Se a amamentação ótima (exclusiva até 4-6 meses e parcial até o final do primeiro ano de vida) fosse praticada universalmente, mais 2 milhões de mortes (de um total de 9 milhões) poderiam ser evitadas. Vários estudos têm mostrado o efeito protetor do leite materno contra a mortalidade infantil, especialmente nos países em desenvolvimento. ³Apesar de todas as vantagens descritas sobre a superioridade inigualável do aleitamento materno para recém-nascidos, e do incentivo dado à sua adoção, sua prática em recém-nascidos filhos de mães infectadas  vem sendo desaconselhada, tanto em países em desenvolvimento como nos desenvolvidos. Isto se deve ao fato do Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV no leite humano já ter sido comprovada, bem como a sua infectividade. CONCLUSÃO: A recomendação de não amamentação pode mobilizar angústia na mãe portadora de HIV/AIDS. A mãe também pode se deparar com sentimentos de medo e culpa de que o bebê seja infectado e não sobreviva à doença, sem falar no medo de sua própria morte e, por consequência, o temor pelo futuro da criança. O Ministério da Saúde preconiza que os profissionais da saúde, ao revelarem o diagnóstico do HIV, especialmente quando positivo, ofereçam apoio emocional e orientações que ajudem a amenizar a ansiedade e esclarecer as dúvidas.

Descritores: HIV; Amamentação; Saúde infantil

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